Tenho duas namoradas,
a música e a poesia,
que ocupam minhas noites,
que acabam com meus dias.
Zélia Duncan
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
BAUDELAIRE NÃO IMAGINAVA
Nesta rua movimentada,
altamente pavimentada,
passam milhares de possíveis amores.
Amores vistos por cinco segundos.
Os passantes que atraem,
meus olhos,
passam aos montes
e distraídos.
Uma,
eu vi cruzar seu caminho
com o meu,
por três ou quatro vezes:
É o congestionamento da capital
ou é a sorte grande
agindo na vida?
Tudo aqui,
acomete-me em grandes proporções.
A luxúria,
que era peixe miúdo,
adquire aqui,
feições capitais.
O amor
que guardo por dentro,
também é metrópole.
É avenida paulista
de sentimentos.
Cabelos enrolados em cachos,
luzes num longo cabelo.
Vestidos, saias
e bermudas
revelam seu traço abstrato:
esferas brancas flutuando no negro.
Negras,
flutuando no branco.
Executivas boazudas
me atordoam,
com suas bundas,
bem trabalhadas
para o elogio no trabalho.
Vejo
executivos de sucesso
e de fracasso.
Homens,
correndo e andando
simultaneamente,
em cima de esteiras.
E entre tantos rostos
de olhar pontudo
e ângulos provocantes,
lanço para dentro de mim
um olhar lancinante.
Pergunto ao meu âmago,
quem é de fato
possibilidade.
Quem me faz perder o sono,
me faz perder o sexo,
tornando-me um ser,
assim,
tão bem resolvido?
Te quero,
minha possibilidade,
e te busco a todo instante.
E eu te encontro
cara a cara,
numa carta,
numa página da Web,
e digo que te amo.
E te beijo.
E faço contigo,
o sexo dos anjos,
aqui na terra.
Num dia ensolarado,
levo o nosso ser uno
pra um passeio
por dentro das nuvens.
Te conheço tanto,
mal te conhecendo...
altamente pavimentada,
passam milhares de possíveis amores.
Amores vistos por cinco segundos.
Os passantes que atraem,
meus olhos,
passam aos montes
e distraídos.
Uma,
eu vi cruzar seu caminho
com o meu,
por três ou quatro vezes:
É o congestionamento da capital
ou é a sorte grande
agindo na vida?
Tudo aqui,
acomete-me em grandes proporções.
A luxúria,
que era peixe miúdo,
adquire aqui,
feições capitais.
O amor
que guardo por dentro,
também é metrópole.
É avenida paulista
de sentimentos.
Cabelos enrolados em cachos,
luzes num longo cabelo.
Vestidos, saias
e bermudas
revelam seu traço abstrato:
esferas brancas flutuando no negro.
Negras,
flutuando no branco.
Executivas boazudas
me atordoam,
com suas bundas,
bem trabalhadas
para o elogio no trabalho.
Vejo
executivos de sucesso
e de fracasso.
Homens,
correndo e andando
simultaneamente,
em cima de esteiras.
E entre tantos rostos
de olhar pontudo
e ângulos provocantes,
lanço para dentro de mim
um olhar lancinante.
Pergunto ao meu âmago,
quem é de fato
possibilidade.
Quem me faz perder o sono,
me faz perder o sexo,
tornando-me um ser,
assim,
tão bem resolvido?
Te quero,
minha possibilidade,
e te busco a todo instante.
E eu te encontro
cara a cara,
numa carta,
numa página da Web,
e digo que te amo.
E te beijo.
E faço contigo,
o sexo dos anjos,
aqui na terra.
Num dia ensolarado,
levo o nosso ser uno
pra um passeio
por dentro das nuvens.
Te conheço tanto,
mal te conhecendo...
Assinar:
Postagens (Atom)