A cor do sangue; sempre boa pra descrever, pra ilustrar as nossas coisas internas... Boa pra ilustrar tudo aquilo que de fato é vermelho (de novo o Cazuza( na verdade o Luís Melodia: amor, a tua boca é vermelha!).
Caralho(o palavrao é muito próprio aqui, pois vem de uma alma hoje muito inquieta e raivosa), é tao difícil assim, olhar nos olhos e dizer a que o coracao veio? MÚSCULO SEMPRE SUBMETIDO A INTENSAS PULSACOES; MÚSCULO SUBMETIDO, E POR MAIS MACHUCADO QUE ESTEJA, SEMPRE SUBMET'ÍVEL!
terça-feira, 15 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Pontiaguda.
O artista.
O artista não gosta de quantias vultuosas,
De porções e mais porções de amigos numéricos,
vendidos em baciadas,
em todas as esquinas.
O artista da vida,
não é genérico.
É antes, cidadão homérico,
visto que cada dia é pra ele,
é pra mim,
batalha épica das entranhas.
Ouça o galope da vida:
É quase a chegada de um cavalo-de-Tróia por dia.
Na imensidão da vida, sou um artista-Ulisses;
Mas fico muito bem, pois me reconhece,
mais de um cão de olhos brilhantes.
Mais que um sabe das minhas cicatrizes.
Mais que um, mas menos do que muitos!
O artista da vida,
é o diferente,
é o que nunca se compreende inteiramente,
é o incomodado que não se retira da mesa,
já que afinal,
a mesa está posta.
O artista da vida,
que cria sempre um tudo,
daquilo que os outros julgam pó,
julgam nada,
é feito ostra machucada produzindo pérola.
É ser que é belo,
da machucadura que carrega,
incessantemente.
A machucadura que não fecha e faz viver!
Dedicado à Rubem Alves.
O artista não gosta de quantias vultuosas,
De porções e mais porções de amigos numéricos,
vendidos em baciadas,
em todas as esquinas.
O artista da vida,
não é genérico.
É antes, cidadão homérico,
visto que cada dia é pra ele,
é pra mim,
batalha épica das entranhas.
Ouça o galope da vida:
É quase a chegada de um cavalo-de-Tróia por dia.
Na imensidão da vida, sou um artista-Ulisses;
Mas fico muito bem, pois me reconhece,
mais de um cão de olhos brilhantes.
Mais que um sabe das minhas cicatrizes.
Mais que um, mas menos do que muitos!
O artista da vida,
é o diferente,
é o que nunca se compreende inteiramente,
é o incomodado que não se retira da mesa,
já que afinal,
a mesa está posta.
O artista da vida,
que cria sempre um tudo,
daquilo que os outros julgam pó,
julgam nada,
é feito ostra machucada produzindo pérola.
É ser que é belo,
da machucadura que carrega,
incessantemente.
A machucadura que não fecha e faz viver!
Dedicado à Rubem Alves.
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