É, finalmente, eis aqui o meu famigerado blog... Tão esperado e comentado(por mim mesma é claro!), tão anunciado...
É engraçado, quando chegamos ao objeto querido, não sabemos muito bem o que fazer, as mãos ficam molhadas, e eu lembro de quando eu era pequena criança e começava a pular de entusiasmo, quando algo realmente me fascinava. E a verdade é essa, e só essa meus caros: escrever é um dos meus raros fascínios de vida; é o acessar da minha porta mais funda. O coração dá saltos acrobáticos com a menor possibilidade de escrita, a menor possibilidade da arte que é viva, que é a minha vida. A possibilidade do meu absurdo interno poder manifestar-se de algum modo!
E já que é assim, começo com meu texto pensado ontem, dentro daquele condomínio que não é minha morada, mas que me acalma, neste império de asfalto, de codinome São Paulo.
Ia pensando, só pra variar, a respeito do fazer artístico, e, da massa cinzenta de dentro do crânio, saiu a metalinguagem que se segue.
Sem mais, já que odeio delongas, demoras ou qualquer tipo de enrolação, aí vai o sr. primeiro texto do blog:
O QUE É ARTE?
- é a última barreira do sujeito?
- é o absurdo que à segunda vista se revela fantástico e cheio de nova lógica?
- é a ação e a reflexão, a ação e a reflexão, a ação e a reflexão... atividade espirtual/mental à
EXAUSTÃO?
- é DOBRAR-SE sobre si mesmo
(arte-abdominal...)
- é a LUZ funda dentro do sujeito?
JÁ SEI:
- ARTE é tudo aquilo que faz o homem se sentir estranho dentro do seu corpo. Que provoca, que instiga, que pica os sentidos e/ou a massa cinzenta de todo dia. O PÃO NOSSO DE CADA DIA!
Sim, pois a alma é atingida sem razão e com muita razão. Aquele ARREPIO, sabe?
Mais sugestões (como diriam os simbolistas), enviem para o cérebro que habita a primeira cama, que se avista logo que a gente entra no segundo quarto...
(aquela cama bagunçada de SEMPRE e de NUNCA). Meu coração e meu cérebro agradecem estes envios. Quase ninguém envia algo de novo; só enviam algo, de novo, de novo!
AH!
arte é brincadeira!
TÔ BRINCANDO.
PS: para os que me conhecem, mostro o desenho e a flor do original, do manuscrito.
Que os outros me desculpem, mas a verdinha não dá para bancar um scaner (é assim que se escreve?). DESENHO EM HOMENAGEM À NUVEM-CARNEIRINHA DE
ÁLVARES DE AZEVEDO.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)